Lisboa |
"AD MATUTINUM LAETITIA"
Armas de Fé de D. Alexandre Palma
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Descrição heráldica:

Escudo de azul, uma cruz de prata, carregada em abismo de uma folha de palma de verde.

O escudo assenta sobre cruz pastoral de ouro, guarnecida de pedras de vermelho e encimada por chapéu eclesiástico, de cordão de 6 + 6 borlas, tudo de verde.

Na base do escudo, listel branco com a legenda em maiúsculas: "AD MATUTINUM LAETITIA".

 

Leitura:

O escudo de Azul é alusão tríplice. Refere-se:

- às águas do Mar, lugar de profundidade e de busca pela novidade e pelo que ainda não conhecemos;

- ao Firmamento, cidade a que verdadeiramente pertencemos (cf. Fil 3, 20);

- à Virgem Maria, esperança dos cristãos e dos seus pastores.

Instrumento de defesa e de «bom combate», como recorda São Paulo (Cf. 2 Tim 4, 7), o escudo tem no centro a Cruz, sinal da Fé e da Redenção, que alude ainda, pela claridade da Prata, à alegria da manhã de Páscoa. Tal como sucedeu a Maria Madalena (cf. Jo 20, 1.18), a alegria e o testemunho vêm com a descoberta matutina do sepulcro vazio. Eis porque também a Igreja se dispõe a olhar com esperança e alegria o sol que nasce e o Senhor que sempre vem.

A Cruz de Prata sobre o campo heráldico azul é ainda como a «Cruz no Céu», presente nas tradições de evangelização dos povos e de onde derivam, para a heráldica portuguesa, as Quinas nacionais.

Surge, no contexto do Escudo, a Palma. Além de significar desde sempre o testemunho que se dá do Senhor Ressuscitado e da vitória da Vida sobre a morte, sinaliza também o desejo de que o nome do prelado se cumpra na sua missão. A Palma em esmalte verde sublinha nesta simbólica a esperança e a Vida plena.

O lema «Ad Matutinum Laetitia» (Ao amanhecer, volta a Alegria) é retirado do Salmo 30: «Ao cair da noite vêm as lágrimas. E ao amanhecer volta a alegria», resumo alegórico da experiência pascal. O cristão sabe que a verdadeira alegria nasce com a manhã da ressurreição e para ela caminha na esperança.

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