“Esta passagem dos símbolos foi uma possibilidade de encontro! Não de um encontro de pessoas amigas, mas de pessoas que têm em comum a vivência de Cristo vivo! Isso é extraordinário”, começa por descrever o responsável pelo COD de Évora, Nuno Sobral Camelo. De paróquia em paróquia, durante o passado mês de janeiro, esta foi “uma oportunidade para toda a arquidiocese conseguir transportar mais do que uma cruz e um ícone”, acrescenta.
No primeiro mês do ano 2022, o objetivo foi o de conseguir que as comunidades deste território “largo e vasto, como é o Alentejo,” pudessem acolher os símbolos da JMJ, “independentemente da quantidade de jovens que teriam”. Esse objetivo foi ultrapassado e foi conseguido que “todas as comunidades se transformassem, elas próprias, em símbolos”. “Este é um tempo que não se volta a repetir!”, assegura.
Em cada chegada e em cada partida, os símbolos levaram um novo ânimo às comunidades, instituições sociais, bombeiros e municípios por onde passaram. “As pessoas sentiram que, ao acolherem os símbolos e a prepararem-se para a Jornada, estavam a fazer isso também pela sua comunidade, pelos seus jovens, famílias, entidades”, observa Nuno Sobral Camelo.
Para este responsável, os testemunhos recebidos fazem-no assegurar que “continua a valer a pena falar de Jesus e fazê-l’O presente na vida de cada um”. “Isto faz-se com coisas práticas, como com carregar uma cruz às costas, com o perceber se a carrinha tinha gasóleo suficiente para a paróquia vizinha ou não, como passamos a informação do que aconteceu naquela paróquia, com ver paróquias a trabalharem juntas... Foi muito bonito”, garante.
A meio do mês, aquando da passagem dos símbolos pela paróquia de Montargil, Ana Catarina Rosa partilhava que os jovens sentiam, com aquele acontecimento, “uma grande energia e o amor universal”, que os motivava a dar o seu contributo “a nível local”, por “um mundo mais justo e solidário”.
Para o também jovem Alexandre Marques, da mesma paróquia, a passagem dos símbolos foi motivo para “tentar chamar mais jovens para conhecerem a Igreja” e, apesar das dificuldades, o seu grupo de jovens assegura estar “a fazer o máximo” para todos estarem “presentes em Lisboa, e em grande número”, indica.
O responsável pelo COD de Évora sublinha ainda o “grande sentido de responsabilidade” mostrado pelas comunidades que acolheram os símbolos da JMJ. Nesta etapa da peregrinação que começou através da Barragem do Rio Alqueva, foi “muito importante” o “envolvimento dos párocos”. “Mesmo em paróquias com poucos jovens, a passagem dos símbolos da JMJ fez desencadear nas comunidades outros desenvolvimentos”, frisa Nuno Sobral Camelo.
Como legado, fica a certeza de que este momento foi “uma alavancagem muito boa para a preparação daquilo que é o caminho para Lisboa 2023”, assegura.
Números da peregrinação dos símbolos da JMJ na Diocese de Évora
1.700 quilómetros percorridos
183 voluntários
108 publicações nas redes sociais
75 paróquias
3 comunidades religiosas
13 estabelecimentos de ensino
27 instituições sociais
13 associações de bombeiros
15 autarquias
8 forças de segurança
1 prisão
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